Em
puro arrebatamento consumi a tua aura
Como se ela me trouxesse a paz desejada
Enrolado na tua madrugada, mergulhei em água purificada
E o meu espírito fundiu-se, rendendo-se à tua pureza.
E a alma em mim reconheceu a alma em ti
Como se todo este presente já tivesse sido um outro presente
Onde os nossos corpos se entrelaçaram
Entregando-se aos espíritos livres dos bosques.
De beijo em beijo, abracei a tua condição selvagem
Sem a querer prender libertei-a na brisa matinal
De noite recolhi de volta ao meu ser
E nunca nenhuma palavra foi proferida.
Existir apenas nunca foi opção, ser foi sempre o propósito
Pois não somos sombras invisíveis nascidos para estar presos
Somos luz na noite bela e irreverente
Fomos inspiração de poetas e a memória nunca será apagada.
Nos teus olhos, espelhos da minha frágil condição
Fui arrancado da sombria e vasta insignificância
Deste-me um sentido e ambos fomos revelados
Seremos relevantes apenas um para o outro
O mundo não entenderá.
A passagem de um cisne sagrado e selvagem
Pelo lago gelado de um fim de Inverno
Abre a porta ao sol e à energia vital
A terra acolhe-nos, somos semente de um novo mundo.
E o dia virá, unos e divinos
E as sementes florescerão e do rude solo de pedra
Rosas de um vermelho sangue marcarão
O ponto onde duas almas se reencontraram.
Como se ela me trouxesse a paz desejada
Enrolado na tua madrugada, mergulhei em água purificada
E o meu espírito fundiu-se, rendendo-se à tua pureza.
E a alma em mim reconheceu a alma em ti
Como se todo este presente já tivesse sido um outro presente
Onde os nossos corpos se entrelaçaram
Entregando-se aos espíritos livres dos bosques.
De beijo em beijo, abracei a tua condição selvagem
Sem a querer prender libertei-a na brisa matinal
De noite recolhi de volta ao meu ser
E nunca nenhuma palavra foi proferida.
Existir apenas nunca foi opção, ser foi sempre o propósito
Pois não somos sombras invisíveis nascidos para estar presos
Somos luz na noite bela e irreverente
Fomos inspiração de poetas e a memória nunca será apagada.
Nos teus olhos, espelhos da minha frágil condição
Fui arrancado da sombria e vasta insignificância
Deste-me um sentido e ambos fomos revelados
Seremos relevantes apenas um para o outro
O mundo não entenderá.
A passagem de um cisne sagrado e selvagem
Pelo lago gelado de um fim de Inverno
Abre a porta ao sol e à energia vital
A terra acolhe-nos, somos semente de um novo mundo.
E o dia virá, unos e divinos
E as sementes florescerão e do rude solo de pedra
Rosas de um vermelho sangue marcarão
O ponto onde duas almas se reencontraram.
Bruno Carvalho
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