Alimento-me dos sonhos, alimento-te de poesia
Os dias passam breves e ligeiros,
sem pressa
Por entre beijos e abraços feitos
de maresia
O sol adormece clamo e sereno e
por entre sorrisos a lua regressa.
Danço solto, livre de vergonha ou
constrangimento
Sou sonhador feito de versos e
rimas musicais
Guardo em mim todas as cores,
todos os motivos do nosso contentamento
Deixo à porta os medos e as
inseguranças temporais.
Armado de pena e pincel pinto o
teu olhar
A tela infinita de um lago
vestido de meia noite
Faço-me artista, mas nada mais
sou que uma onda no mar
Vou de tempestade em tempestade
guiado pelo teu canto.
E naufrago na margem sem fim do
teu amor
Energizado pelo brilho suave do
nosso eterno luar
Afasto de mim qualquer medo ou
dor
Que sejas tudo em mim, terra,
fogo água e ar.
E que dance eu contigo nos meus
braços
Livre das amarras deste mundo que
aos poucos morre
Deixo-me ir rumo ao berço
intangível das estrelas
Que elas me abençoem com a doçura
do teu beijo.
Bruno Carvalho
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